DIA MUNDIAL DO COMBATE AO BULLYING | 20 DE OUTUBRO

DIA MUNDIAL DO COMBATE AO BULLYING | 20 DE OUTUBRO

DIA MUNDIAL DO COMBATE AO BULLYING

Hoje, dia 20 de outubro, assinala-se o “Dia Mundial de Combate ao Bullying”. Esta data é um alerta internacional para o problema do bullying com que muitas crianças e jovens se deparam. Assim é importante apostar na prevenção, nomeadamente na partilha de informação acerca desta temática junto de todos os agentes educativos.

No nosso Agrupamento, esta semana estão a ser partilhados folhetos informativos e vídeos, junto dos alunos e do pessoal docente e não docente, de modo a obtermos uma maior consciencialização acerca desta temática, e deixando claro que é uma prática negativa, imoral e que, caso ocorra deve ser denunciada junto dos diversos agentes educativos. Este é um tema que irá ser desenvolvido ao longo do ano letivo, junto de diversas turmas.

Hoje, particularmente, damos ênfase à desmistificação de alguns mitos que existem à volta deste tema:

O bullying faz parte do processo normal de crescimento.
O bullying não integra o conjunto de experiências normativas da infância e adolescência, bem pelo contrário, apresenta-se como uma experiência de vida potencialmente negativa para a criança ou jovem que pode levar a graves desajustamentos psicológicos, comportamentais, relacionais, sociais e escolares, prejudicando o bem-estar e desenvolvimento saudável da criança ou jovem.

O bullying é apenas um reflexo de brincadeiras e lutas que não têm mal algum.
Muito embora seja, por vezes, difícil distinguir o bullying de algumas lutas e brincadeiras entre crianças e jovens, o bullying não representa uma interação lúdica, nem um jogo.

O bullying é uma coisa de rapazes.
Apesar de muitos estudos relativos à prevalência do bullying confluírem no sentido de apresentar o sexo masculino como mais associado tanto à vitimação como à perpetração, as raparigas também se envolvem em comportamentos de bullying, ainda que por intermédio de formas mais subtis de perpetração desta forma de violência que não implicam o contacto direto entre agressor e vítima.

A criança ou jovem que agride vai deixar de o fazer.
Há autores que referem que as crianças e jovens violentos e agressivos na interação com os seus pares correm maior risco de o serem, igualmente, nos relacionamentos da vida adulta, manifestando, identicamente, maior risco de envolvimento em trajetórias delinquentes e criminais.

Tanto no contexto escolar como familiar é importante desmistificar estas ideias erradas e dotar as crianças e jovens de ferramentas para lidar com os outros, bem como fomentar o diálogo como técnica de resolução de problemas e não a violência.


Nesta linha de intervenção existe também a história de uma professora que utilizou uma metáfora, como meio de consciencializar os seus alunos sobre as consequências do bullying na vítima:

Consciente da importância de explicar o bullying aos mais pequenos, Rosie Dutton procurou abordar o tema de uma forma simples e eficaz: usando duas maçãs.

Ao entrar na sala de aula, a professora pediu às crianças que apontassem as semelhanças entre as duas peças de fruta, sendo que todos realçaram o facto de ambas serem vermelhas, do mesmo tamanho e com um aspeto sumarento.

O que os alunos não sabiam é que momentos antes, Rosie tinha atirado – de forma propositada – uma das maçãs ao chão fazendo com que o seu interior ficasse danificado mas o exterior permanecesse imaculado. Com isto em mente, Rosie pegou no fruto em questão e começou a pôr-lhe defeitos.

“Comecei a dizer às crianças como não gostava nada daquela maçã, que a achava nojenta, com uma cor horrível e com o pedúnculo pequeno. Disse-lhes que por eu não gostar dela não queria que mais ninguém gostasse, por isso também deviam chamar-lhes nomes”, escreveu no post que colocou na rede social Facebook a contar o sucedido.

“És uma maçã mal cheirosa”, “Não sei porque é que existes” ou “Tens minhocas dentro de ti” foram alguns dos comentários feitos pelas crianças sem consciência do aspeto interior da maçã. Em seguida repetiram o mesmo exercício mas proferindo comentários positivos sobre a maçã que estava intacta. Em seguida Rosie cortou as duas maçãs ao meio e mostrou-as aos alunos.

“A maçã a quem tínhamos proferido comentários positivos estava fresca e sumarenta por dentro. A maçã que tinha levado com palavras más estava desfeita e mole. Acho que, de imediato, se fez luz na cabeça das crianças,” explicou. “Eles perceberam que aquilo que vemos dentro da maçã danificada é aquilo que acontece dentro de cada um de nós quando alguém nos maltrata com palavras ou ações.”

Com este exercício, Rosie pretende criar uma geração de crianças mais carinhosa e preocupada com os outros. “Ao contrário de uma maçã, nós temos o poder de impedir que isto aconteça. Podemos ensinar às crianças que não está certo sermos maus para os outros e devemos perceber como os outros se sentem. Devemos ensiná-las a defenderem-se umas às outras e parar com o bullying”.

“A língua não tem ossos, mas é forte o suficiente para partir um coração. Portanto sejam cuidadosos com as vossas palavras”, remata.

Que esta moral da história descrita esteja sempre presente em cada um de nós e nos permita pensar antes de agir no modo como lidamos com os outros.


RECURSOS | INFORMAÇÃO À COMUNIDADE:

Alunos………

Professores………

Assistentes Operacionais………

Encarregados de Educação………


MANUAIS DE APOIO:

Escola/Alunos………

Pais e Encarregados de educação………


Ver mais recursos na página do SPO do AET, aqui.…….


ALGUNS FILMES ELUCIDATIVOS:
(Clica no vídeo e entra no youtube para ver maior!)

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